Trilha da Indústria
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Prefácio
A trilha de indústria é tradicionalmente composta por palestras e mesas redondas de convidados. Diversos assuntos serão abordados durante os três dias de evento, como mercado, produção nacional e internacional de games, publicação, experiências e post-mortens, governo e políticas públicas.
Aproveitando a localização do evento na capital federal, abriremos a trilha com a Mesa Redonda sobre Incentivos do Governo, com a participação de representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Ministério da Cultura (MinC), do Ministério das Comunicações (MC), do Ministério da Educação (MEC), da Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Jogos Digitais (Abragames) e da Associação Comercial, Industrial e Cultural de Games (Acigames).
Teremos o keynote Shams Jorjani (Paradox Interactive), com a palestra sobre a relação entre publishers e os estúdios independentes. Entre os palestrantes e debatedores brasileiros, teremos Tiago Appella (Wooga), Marcos Venturelli (Critical Studio), com “Experiência de Publishing”; Gus Fune, com “A Mídia Brasileira de Games”; Sabrina Carmona (MagoLab), com “Experiência de um Estúdio Indie Brasileiro”; e André Faure (Atrativa), com “Nicho ou Pop? Os Games na era casual”.
O Painel “Indie: Postmortens” da SBGames sempre foi referência para desenvolvedores pequenos e independentes. O painel é um espaço aberto para os estúdios indies que fizeram belos trabalhos ao longo do ano. No painel deste ano, Bruno Mikoski (Monster Juice), Bruno Bulhões (Aduge), Amora e Santo (Miniboss); e Hugo Vaz e Guilherme Mazzaro (Behold Studios) trarão um pouco de suas experiências na produção de um jogo indie.
Uma novidade desta edição é o início da área acadêmica da trilha de indústria. A organização do track de indústria da SB Games 2013 firmou uma parceria com a Revista de Administração de Empresas (RAE, publicada pela FGV-EAESP), na qual os melhores artigos da trilha serão indicados para um fórum especial sobre Games. A RAE é a primeira revista científica brasileira na área de administração, está classificada como A2 no Qualis/Capes de Março/2012 da área de administração, e tem o seu Fator de Impacto de 0.213 no JCR-2011, o mais alto entre todas as revistas brasileiras da área de Administração.
Dentro deste contexto, organizamos uma mesa com o tema “Perspectivas de Pesquisa para a Indústria de Games”. O objetivo da mesa é expor e debater o potencial de contribuição de diversas áreas que já estudam as indústrias criativas e a economia digital, de modo a levantar as principais questões que podem ser abordadas em pesquisas futuras. Temos três papers convidados: “Políticas públicas para a indústria de games: uma agenda para o Brasil”, de Emanoel Querette, Esteban Clua, Paulo B. Tigre e Silvio V. A. Araújo; “Produção e Operações em Games: Visão Geral e Perspectivas”, de Davi Noboru Nakano, Ricardo Nakamura e Luiz Ojima Sakuda; e “A economia digital e o mercado de jogos para dispositivos móveis”, de David O. Lemes, Fernando C. Tomaselli e Saulo Camarotti.
Em fevereiro de 2011, o BNDES lançou uma chamada pública com o objetivo de financiar, no âmbito do Fundo de Estruturação de Projetos (BNDES FEP), uma pesquisa científica que consolide as informações acerca da indústria de games e contribua para o desenho de instrumentos e ações de políticas industrial e tecnológica para o setor. O início da pesquisa, que será realizada por uma equipe multidisciplinar e multi-institucional (USP, PUC-SP, UFRJ, UFBA, UNEB) liderada pelo Prof. Afonso Fleury (USP), está prevista para o primeiro semestre de 2013. Um dos pesquisadores da equipe, Luiz Ojima Sakuda (USP), dará uma palestra sobre o projeto de pesquisa.
Na Mesa Redonda “Investidores Anjos”, abre-se um espaço para discutir este crescente movimento na indústria criativa e de base tecnológica, que são os investidores anjos. A ideia é possibilitar que desenvolvedores e pesquisadores possam tirar suas dúvidas e propor discussões a respeito desta relação cada vez mais frequente, entre as empresas e estes pequenos investidores.
Gostaríamos de agradecer as seguintes pessoas que se mobilizaram para apoiar este track, como avaliadores, revisores ou futuros autores e debatedores para a trilha, e que não estão presentes na programação deste ano: Adolfo Melito, Afonso Fleury, Alvaro Cavalcanti, André Ofenhejm Mascarenhas, Artur Mittelbach, Daniel Calife, Gilson Schwartz, Homaro Lima, Ivelise Fortim, João Henrique Ranhel Ribeiro, João Mattar, João Ricardo Bittencourt, José Henrique Cordeiro, Juliano Alves, Lidia Goldenstein, Luiz Carlos Petry, Lynn Alves, Marcos Cardoso, Marta Correa Machado, Pollyana Mustaro, Reinaldo Ramos, Roberto Bernardes, Rodrigo Bandeira-de-Mello, Sandra Garcia, Tereza Peres, Tulio Soria e William Francini.
Fred Vasconcelos (Abragames)
Saulo Camarotti (IESB / Behold Studios)
Luiz Ojima Sakuda (USP)
Chairs da Trilha da Indústria, 2012
Papers
A economia digital e o mercado de jogosDavid O. Lemes (PUC-SP), Fernando C. Tomaselli (FGV_EAESP), Saulo Camarotti R. B. (IESB/DF)
Produção e Operações em Games – Visão Geral e Perspectivas
Davi Noboru Nakano (Universidade de São Paulo, Escola Politécnica), Ricardo Nakamura (Universidade de São Paulo, Escola Politécnica), Luiz Ojima Sakuda (Universidade de São Paulo, Escola Politécnica)
Políticas públicas para a indústria de games: uma agenda para o Brasil
Emanoel Querette (UFRJ), Esteban Clua (UFF), Paulo B. Tigre (UFRJ), Silvio V. A. Araújo (UFBA)